segunda-feira, 30 de julho de 2007

O Rio de Janeiro continua...


Férias. Sem muitos posts, só para variar. Mas há algum espaço temporal precisava contar uma de minhas andanças de folga.

Consegui uma emenda de feriado no trabalho, digamos assim, para fazer uma viagem planejada desde o ano passado.


Rio de Janeiro. Quem vê pensa que gosto muito de praia. Mas o lugar continua lindo. Pelo menos se você o observa apenas por um lado. De frente linda praia, belo cenário. Vire-se de costas e já sabe com o que vai se deparar. Mas esse é um problema social muito grave para ser discutido agora.


O assunto é a falta de comprometimento das pessoas. Fui para lá, em uma cidade bucólica, com um quê de interior, mas com a promessa de passar uma segunda-feira na dita "Cidade Maravilhosa". Não aconteceu. Era uma tarefa impossível de realizar sozinho, sem carro, nem nada.

Não tirei foto com a maravilha do mundo. E a vontade de aparecer no PAN também foi pro beleléu.


Fica para as próximas. Revéillon aí vou eu. Só espero que até lá as pessoas comecem a acompanhar meu ritmo organizacional de viagens para que os rolês dêem certo.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Ave Ão: sem chance

Palhaçadas à parte, sinto-me inclinado a falar mal de algo mais profundo hoje. Acontece só quando o cômico vira sério.

Nunca viajei de avião, caipira que sou. 13 horas em uma máquina presa ao chão com alguns pares de rodas grandes não são nada para mim.

E os eventos recentes me tornam ainda menos disposto a sair do chão em uma lata gigante com asinhas. Não tenho problemas com altura. Pulo de skycoaster sem problemas, afinal, tenho um cabo que me segura. Bungee jump é uma de minhas ambições. Tudo desde que esteja seguro, o que não parece ser a prioridade de preocupação no setor aéreo do país.

Essa nação figurante em que vivemos muito me agrada, mas certamente me deixa emputecido dia após dia. É difícil entender. Se fosse um prédio, o Brasil já teria desmoronado.

Até quando perdurará a irresponsabilidade por aqui? Seja lá de quem for a culpa, no fim das contas um sonoro foda-se para o poder que um aeroporto empoleirado no meio desse galinheiro gigante pode exercer sobre mentes fracas e interesses econômicos de companhias aéreas.

Fodam-se igualmente passageiros que reclamam se ameaçam tomá-los seu precioso estacionamento de quintal, do qual partem para viagens vazias. E fodam-se os empresários que rosnam ao pensar na possibilidade de lhes tirarem espaço no ninho.

Torço pelo dia em que chegarei a um aeroporto em São Paulo, bem longe da capital, no meio do mato. Comprarei uma passagem e embarcarei sem demora excessiva. Acho que só assim para me convencerem a pular dentro do pássaro de aço e ir à Mongólia.

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Por qual motivo não cagam lá na puta que os pariu?

Rotina. Subir a mesma rua todos os dias para trabalhar. É nessas experiências que adquirimos certas habilidades especiais. Consegui desenvolver uma técnica no meu subconsciente pra desviar de merda de cachorro.

Uma das únicas certezas que tenho atualmente na vida é de que a Rua dos Patriotas em São Paulo é o cagódromo dos caninos da cidade.

Eles passam pelo bairro do Ipiranga e pensam: "Hum... Vou dar uma cagadinha ali na Patriotas".

Ou quando andam em bando sempre tem um que diz: "Perae! Vou ali na Patriotas soltar um barro e já volto...".

Outro dia posso jurar que ao andar pela Avenida Paulista vi um casal de tomba-latas e a fêmea disse: "Amoreco, vou até ali no Ipiranga fazer um cocozinho na Patriotas. Se quiser ir direto pra Guaianazes, pode ir na frente, eu te alcanço".

Adoro os latedores, mas façam-me o favor, cães que estão lendo este texto, mudem de lugar o seu banheiro público, não aguento mais desviar de suas bombinhas fedegosas.