quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Pra mandar embora é só colocar a cadeira em cima da mesa

Agora o papo é sério. Acreditou? Não? Que bom.

É só mais uma futilidade que me irrita um pouco, só para variar.


Às vezes é tão frustrante ir ao cinema a noite. Ainda mais quando se chega quase na hora do filme e com uma fome de quinze mendigos. Explico: obrigado a entrar na sessão, o espectador precisa se conformar que, na hora que o filme terminar, a praça de alimentação vai estar fechada.


Qual é a dos donos de franquias e restaurantes no shopping? Eles poderiam deixar tudo aberto até o final da última sessão do dia. Muita gente fica com um pouquinho que seja de fome ao sair de uma sala, principalmente porque ficaram em média duas horas sentados sem comer (sim, pois a pipoca sempre acaba nos trailers, isso quando se compra alguma coisa...).


Fora que os preços das guloseimas cinemísticas são impraticáveis. Pipoca é água sólida, gente. Não consigo pagar seis merréis em um pacote.


Mas o mais deprimente é constatar o retrato da expulsão quando se sai tarde de um longa. Dar de cara com uma praça de alimentação com as cadeiras em cima das mesas não é nada convidativo. O máximo que se consegue fazer nesses casos é pagar o estacionamento e ir comer qualquer budega em casa mesmo.


Nunca passou por isso? Experimente! É uma sensação digna de recordações.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Acomode-se também

Ah! O comodismo. O bom e velho. O ser humano é um bicho extremamente acomodado. Vou usar um exemplo babaca, mas que com um pouco de esforço e imaginação pode ser interpretado como metáfora e encaixado em diversas situações.


Um torneira espanada em casa. Para começar é uma beleza. Abrir é como em qualquer outra. Para fechar, o defeito é percebido: gira gira gira e a malcriada não fecha.

O que fazer em uma situação dessas? Chamar alguém que feche o registro e troque o equipamento? Ledo engano.

Comum mesmo é que os moradores da casa se habituem com o problema, aprendam um macete para fechá-la com facilidade e deixem do jeito que está.

É tão mais simples deixar as coisas como estão... Deixa rolar aí.

domingo, 13 de janeiro de 2008

Não compre DVD original...

Peraí, peraí. Antes que a polícia federal venha pra cima deste humilde autor de bobagens, deixe-me esclarecer o tópico que não quer calar.

Motivado por uma visita a uma grande loja de uma rede de franquias famosa, na qual me deparei com uma situação um tanto encafifadora, resolvi escrever.

Passeando pelo setor de DVD's, comentei com uma amiga: "Eu me divirto aqui com esses filmes em promoção: R$9,90; R$12,90; 19,90. Às vezes consigo achar umas coisas sensacionais e bem baratas...".

Mas nem tudo são flores (ou promoções). No mesmo local, havia uma prateleira repleta de bons filmes, recém-lançados, por uma faixa de preço entre R$40 e R$60.

Tico e Teco bateram um papo na minha caixa craniana e cheguei à conclusão (a qual até um macaco desdentado chegaria) de que, pra ser de promoção, um DVD precisa ter sido caro um dia.

É uma puta sacanagem. Por que diabos as produtoras já não lançam seus filmes, shows e séries por um preço mais acessível? Se vai baixar um dia mesmo... Aposto que as vendas seriam maiores e o lucro seria o mesmo. Antes vender um monte enquanto o produto é novo do que esperar ele encalhar pra deixar o preço cair e as vendas idem.

Prontamente proclamei em voz alta dentro da loja, sacudindo um dos DVD's caros, provocando um ataque de vergonha e riso de minha acompanhante: "Ei, gente! Não compra não esses daqui, ó. Daqui um mês eles vão para a prateleira dos baratinhos, aí vocês compram, ok?"

Tenham paciência. Em pouco tempo você pode ter seu adorado DVD por um preço bem mais baixo. Economize e não seja abusado pelas produtoras.



E para completar o título: "Não compre DVD original... Ainda...”.