Talvez o maior mal da Terra
21 dias depois, número que representa a minha atual idade, recém completada, volto a publicar novas ladainhas no blog.
Espero que não tenham acreditado nessa desculpa esfarrapada para a falta de atualizações. Ultimamente não tive mesmo a capacidade de parar cinco minutos e esbofetear algum assunto nessas bem traçadas linhas, pois seguem padrão de computador.
Dediquei-me ao meu lado poético sem nem saber o motivo. Mas é muita sacanagem desprezar uma página http que de terapias sempre me livrou.
O abandono é um mal da humanidade. Porém, mesmo com um curto espaço de atitude relapsa, retomo minhas atividades.
Abandonar é um ato quase selvagem, pois a pessoa deve ser responsável por tudo o que inicia ou toma posse. O fim é diferente. Demanda uma despedida formal, muitas vezes chorosa. Para terminar, pede-se que as devidas providências sejam tomadas. Um tchau, até logo, adeus, acabou, explicar os motivos, deixar um amparo... Tantas são as formas de parar sem abandonar, só falta a humanidade se dar conta disso.
Poderia discorrer sobre seres humanos abandonados, pai e mães que abandonam, filhos que abandonam, donos que largam seus inocentes animais, ou seja lá do que mais for. Com a retomada, reitero meu desejo com esses textos: metaforizar sobre assuntos que me irritam ou as vezes somente ser ranheta e gagá. Se vira, leito, descubra sozinho. Nem vou perguntar se querem que eu desenhe, porque até isso eu já faço ali no canto.
Ah! E se eu descobrir outro mal da humanidade que seja maior do que o abandono, volto a escrever.
Volte sempre.