sábado, 22 de março de 2008

Talvez o maior mal da Terra

21 dias depois, número que representa a minha atual idade, recém completada, volto a publicar novas ladainhas no blog.

Espero que não tenham acreditado nessa desculpa esfarrapada para a falta de atualizações. Ultimamente não tive mesmo a capacidade de parar cinco minutos e esbofetear algum assunto nessas bem traçadas linhas, pois seguem padrão de computador.

Dediquei-me ao meu lado poético sem nem saber o motivo. Mas é muita sacanagem desprezar uma página http que de terapias sempre me livrou.

O abandono é um mal da humanidade. Porém, mesmo com um curto espaço de atitude relapsa, retomo minhas atividades.

Abandonar é um ato quase selvagem, pois a pessoa deve ser responsável por tudo o que inicia ou toma posse. O fim é diferente. Demanda uma despedida formal, muitas vezes chorosa. Para terminar, pede-se que as devidas providências sejam tomadas. Um tchau, até logo, adeus, acabou, explicar os motivos, deixar um amparo... Tantas são as formas de parar sem abandonar, só falta a humanidade se dar conta disso.

Poderia discorrer sobre seres humanos abandonados, pai e mães que abandonam, filhos que abandonam, donos que largam seus inocentes animais, ou seja lá do que mais for. Com a retomada, reitero meu desejo com esses textos: metaforizar sobre assuntos que me irritam ou as vezes somente ser ranheta e gagá. Se vira, leito, descubra sozinho. Nem vou perguntar se querem que eu desenhe, porque até isso eu já faço ali no canto.

Ah! E se eu descobrir outro mal da humanidade que seja maior do que o abandono, volto a escrever.

Volte sempre.

sábado, 1 de março de 2008

Pontuação filha da puta do caralho

Eu falo palavrão, mas nos momentos certos. Utilizo, sim, esse maravilhoso recurso lingüístico em momentos de tensão, ou para explodir de alegria, mas com uma certa moderação e pensando nas circunstâncias.

Por outro lado, há gente que usa palavras de baixo calão como pontuação nas frases. Outro dia estava andando pela faculdade e escutei uma conversa mais ou menos assim: "Caralho, meu, aquele filho da puta do caralho falou que ia, caralho, e não foi, puta que pariu."

Preste atenção ao seu redor. De certo tem alguém por perto que fala assim, exageradamente, e muitas vezes por impulso. A pessoa está tão acostumada a trocar vírgulas por porras, exclamações por caralhos, reticências por bucetas, que nem repara.

Ah! Pois, infelizmente, eu reparo. E muita gente repara, e não fala nada. É feio ser boca suja sem motivo. Mamãe não disse? Tome cuidado. Use o palavrório de segunda linha com moderação, por obséquio. Que merda!