sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sistemas... não posso com eles

Dia desses imprimi um boleto referente à compra de um livro.

Começou aí uma dura jornada.

Eu pago tudo na base do "aproveito". Aproveito que passo na frente da lotérica e pago lá.

Alguns fatores:

- Acontece que a Mega Sena insiste em acumular. São 18 milhões para cá, 13 para acolá, e no meu bolso só chove areia... Acumula dinheiro = acumula fila.

- Outro detalhe é que estou constantemente atrasado para pegar o trem.

- Enfim, some-se a isso o fato de todas as pessoas do mundo quererem bater papo dentro da casa lotérica. Tá, tá... não é bem assim, só que tem gente que pega o dia pra me tirar de palhaço.

- Se o sistema pode pifar, ele pifa comigo.

Dito isso, começa a palhaçada.

Nas primeiras passadas em frente ao local, as filas de jogadores, iludidos com a vaga possibilidade de colocar as mãos nos 13 milãos, me impediram de pagar.

Meus atrasos não me deixaram pagar em outras ocasiões.

Com um dia para o vencimento do boleto, eis que o dia chegou. Dez minutos para resolver o assunto e uma fila de uma pessoa só.

Feliz e contente, entrei e esperei um minuto. E num é que o cara na minha frente resolveu pedir o resultado de tantos sorteios quanto fosse possível. Além disso decidiu perguntar para quais deles a jogada "Teimosinha" dele valeriam.

Outro caixa abriu e acabei sendo atendido, já com a corda do tempo no pescoço. Em dois palitos, tudo poderia ser resolvido. Mas por que o seria? Ao passar meu boleto na máquina, ouço a atendente comentar com a outra (a qual ainda atendia o sujeito citado acima): "Ah! Caiu o sistema... eu disse que ia cair..."

Cacete! Na MINHA vez, no MEU boleto, o sistema simplesmente CAI!

Conclusão: paguei, mas com a ressalva de que perdi o trem e, mais uma vez, me atrasei.

"Cai, cai balão" devia ser atualizada para "Cai, cai sistema":

Cai, cai sistema
Cai, cai sistema
Pra me causar problema

Não cai não, não cai não, não cai não
Paguem o meu boletão!

Parodiazinha sem-vergonha, ataque de egoísmo
e mania de perseguição. Só pra ser o post 51... E Boa Idéia!

Quinquagésima postagem - Carta para vocês

Leitores desocupadíssimos,

Venho por meio do presente comunicado avisar-lhes que essa é a 50ª vez que deixei o que precisava fazer. E parabéns, você entrou em estado de ócio 50 vezes!

Estamos chegando em um nível que eu não imaginei que chegaria. Manter um blog por mais de um ano, com certa constância, e chegar na postagem 10+10+10+10+10 deveria ter-me garantido um senso maior de responsabilidade. Pena que a tal da preguiça não me larga POR NADA.

Responsável si, pero sem perder la preguiça!

Boa leitura para vocês, até quando isso durar.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Dirigir fica difícil assim...

Hoje passei por três situações que me impeliram a escrever sobre transitar na cidade com um carro. Vejam a seqüência de merdas que podem acontecer a um ser humano motorizado.

Situação um: cheguei na faculdade e me deparei com ruas cheias. Resolvi, então, tentar estacionar em uma vaga pequeniníssima, a qual meu amigo disse que cabia o carro.
Baliza.

Vira daqui, vira dali, acabei encostando extremamente de leve no Peugeot 206 SW verde esmeralda que estava atrás.

Um senhor, dono do carro, saiu da casa na fente da qual estava estacionado, acompanhado de gritos de uma mulher na janela, dizendo que eu bati no carro e blá, blá, blá. Eis que ele dá uma rézinha e eu encaixo o carro.

Ao descer, me deparei com um velho rasgando a calcinha por conta da encostadinha. "Vem ver o que você fez! Olha só!" [...] "Quando vou no mercado páro longe para as pessoas não encostarem" [...] "É incrível, meu carro parece que tem açúcar pros outros enconstarem" [...] "É novinho...".

Durante todo o pití eu me abaixei e esfreguei a marquinha no pára-choque (cujo nome é auto explicativo) com a ponta do dedo e ela 'milagrosamente' desapareceu. Ó, mas eu sou o messias das latarias. Com a ponta dos dedos eu tiro riscos e buracos de carros. Preciso abrir uma oficina. Tanto escândalo para nada. NADA! Velha chiliquenta, credo.


Situação dois: No caminho de volta para casa, um Celta vermelho passa no sinal vermelho e entra na via movimentada pela qual eu passava. Dei luz alta e segui.

Poucos metros depois, parei no semáforo seguinte e o tal Celta fechou um Taurus branco. Dois marmanjões sairam do Celta e com eles trouxeram um cabo de enxada (!). Aí correram a pé atrás do Taurus, que começou a dar ré na avenida (!). Não consigo entender os motivos para a cena de filme, mas fiquei num puta cagaço por ter dado luz alta pros vândalos. Ô stress, credo.


Situação três: já na avenida perto de casa, vi que a fila da direita estava ocupada por dois caminhões, um de combustível e um de carga. Fui para a faixa do meio.

O caminhão da frente resolveu entrar no bairro e o competente motorista do caminhão de trás mudou de faixa para desviar. Adivinham em cima de quem ele veio?

Joguei o carro para a esquerda. Ainda bem que a faixa estava livre, se não, eu não estaria aqui para contar a história.

Meti a mão na buzina até conseguir ultrapassar violentamente o babaca que se sentiu atraído pelo meu carro. Barbeiragem, credo.

Enfim. Cuidado no trânsito, queridos leitores. Só tem maluco nessas merdas dessas cidades. Dirijam por si mesmos e pelos dementes ao redor. Passar bem.