Santa Educação, rogai por nós!
Repórter/estudante sofre. Sem querer ser ingrato, mas já sendo, como diria Johnson Aires, o filósofo que tem um programa na Globo, hoje eu me deparei com uma figura das mais assustadores para alguém que pretende ganhar a vida entrevistando pessoas por ser curioso em demasia.
Adivinhem, era político. Surpresos? Espero que não, pois assim saberei que ainda existe senso de simancol no povo brasileiro, ou numa pequena parcela dele.
Obviamente existem exceções que confirmam a regra, mas não estou aqui para falar bem...
O cara, além de me atender com atraso - logo eu, que durmo tarde tarde da noite e acordei lá pelas sete e meia da madrugada para falar com o indivíduo -, me tratou com a maior má vontade. Se bem que dizem que o cara é assim mesmo, naturalmente. Ah! faça-me o favor, vá catar coquinho. Se é pra receber a "imprensa" com um mal-humor guenzo de meia-tigela, é melhor ficar trancado assinando papel.

Ele falou baixo, como se estivesse sussurrando no ouvido da Scheila e como se a sala estivesse vazia, o que não ocorrera. O tiuzo me recebeu com uma festa privé rolando na sala. Uns quatro machos falando bem alto, estragando todo o som da entrevista. Dá pra ouvir mais a conversa de um deles ao celular do que o dito entrevistado. Conclusão: usei só o que foi gravado durante curtissimos espaços de pseudo-silêncio.
Só pra encerrar, quero comparar a situação descrita acima com a que ocorreu logo a seguir. Depois de sair um pouco meio frustrado da entrevista, visitei um comerciante (camelô) para a mesma matéria. E agora? Conseguem adivinhar o que aconteceu?
O "Passarinho", apelido do senhor que me concedeu a entrevista subsequente, foi super simpático e prestativo, mas ficou com um pouco de receio de revelar seu verdadeiro nome para a "imprensa" novamente, pois já fora sacaneado por uma criatura que se auto-denomina jornalista. É esse tipo de gente que estraga a imagem de toda uma categoria. Infelizmente acontece.