domingo, 17 de fevereiro de 2008

Faz mais estrago que a bomba atômica

18 horas.
Nublado.
Calor infernal.
Ah! O verão.

Passam-se alguns minutos. Vem chegando o busão. Abarrotado de gente.

Em pé, tenho que buscar refúgio em frente a uma das janelas abertas. Alguns quilometros depois, começa a chuva. Ô horinha descabida para uma precipitação atmosférica...

A seguir, o óbvio acontece. Os chatinhos, que estão sentados, começam a cerrar as janelas todas. Que têm eles na cabeça?

Um ônibus lotado vira uma estufa nessa situação. Uma bomba gérmica. É bafo, respiração, fungo, cheiro, ácaro, micróbio, vírus, bactéria, lactobacilo vivo e toda uma gama de mosntrinhos que não podemos ver, chorando de alegria com toda aquela umidade e calor.

Alguém me disse um dia: "Quando é assim, eu digo que tenho tuberculose e todo mundo abre as janelas...".

Será que funciona?

Um comentário:

Bala de Goma disse...

Juro que me deu vontade de andar contigo num desses ônibus só pra tentar ver os lactobacilos vivos! hahahahaha!
Adorei!
Bjomeliga!