Mediador estraga tudo
Estive em um seminário essa semana. Tudo durou dois dias, carga horária de 16 horas. Oito horas por dia mais uma hora de almoço.
Deixando a matemática de lado, parto para o assunto.
Dentre muito blábláblá, reconheço que houveram momentos aproveitáveis, mas um caso particular me chamou a atenção.
Um senhor fora convidado para palestrar. Estava tão perdido, pobrezinho. Nem ao menos sabia que a participação dele seria para dar uma palestra.
A organização do evento (muito mal organizado, diga-se de passagem, com milhares de atrasos e gente mal preparada para falar) viu-se obrigada a mudar o cronograma. O antes palestrante transformou-se em mediador.
Um dos presentes apresentou seu power point rapidamente, graças a Deus, e passou a palavra ao mediador. Se não estou enganado, o tal deveria comentar o que fora apresentado, talvez propor outro debate, e passar novamente a palavra ao terceiro sujeito.
Não foi o que aconteceu. Daí por diante foram 40 minutos de falatório repetitivo, em todos os sentidos. Sem estar preparado, o cara gaguejava mais do que o porquinho da Warner. Da da da. Uma uma uma. É é é. Mas mas mas. Passei a prestar atenção na gagueirae chegou a um ponto que eu já sabia exatamente em quais pontos ele tropeçaria. A sentença "só para finalizar rapidinho" foi proferida incontáveis vezes.
Uma chuva de aplausos ansiosos irromperam ao fim, com direito a gritos de "até que enfim" e outros.
O terceiro palestrante falou. Foi rápido. Hora da rodada de perguntas. Logo na primeira para o primeiro palestrante, acredito que ocorreu o ápice do evento. Antes de responder, ele disse: "Vou tentar ser sucinto, já que o mediador falou mais do que nós, palestrantes..."
Foi uma salva de palmas, vivas e êêêê's digna de espetáculo Shakespeariano.
Toma essa!
Deixando a matemática de lado, parto para o assunto.
Dentre muito blábláblá, reconheço que houveram momentos aproveitáveis, mas um caso particular me chamou a atenção.
Um senhor fora convidado para palestrar. Estava tão perdido, pobrezinho. Nem ao menos sabia que a participação dele seria para dar uma palestra.
A organização do evento (muito mal organizado, diga-se de passagem, com milhares de atrasos e gente mal preparada para falar) viu-se obrigada a mudar o cronograma. O antes palestrante transformou-se em mediador.
Um dos presentes apresentou seu power point rapidamente, graças a Deus, e passou a palavra ao mediador. Se não estou enganado, o tal deveria comentar o que fora apresentado, talvez propor outro debate, e passar novamente a palavra ao terceiro sujeito.
Não foi o que aconteceu. Daí por diante foram 40 minutos de falatório repetitivo, em todos os sentidos. Sem estar preparado, o cara gaguejava mais do que o porquinho da Warner. Da da da. Uma uma uma. É é é. Mas mas mas. Passei a prestar atenção na gagueirae chegou a um ponto que eu já sabia exatamente em quais pontos ele tropeçaria. A sentença "só para finalizar rapidinho" foi proferida incontáveis vezes.
O terceiro palestrante falou. Foi rápido. Hora da rodada de perguntas. Logo na primeira para o primeiro palestrante, acredito que ocorreu o ápice do evento. Antes de responder, ele disse: "Vou tentar ser sucinto, já que o mediador falou mais do que nós, palestrantes..."
Foi uma salva de palmas, vivas e êêêê's digna de espetáculo Shakespeariano.
Toma essa!
Um comentário:
ahahahahahha...
E-e-eu, ado-do-doro, você-cê!
ahahahaha, no ritmo da gagueira!!!
Beijo Elmitcho!
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