Cacheado não brinca
Hoje, atendendo a pedidos, resolvi criar um avatar 3D na nova ferramenta de um tal site de relacionamento.
Para quem não me conhece, possuo cachos em minha cuca quando o cabelo está grande, o que é o caso agora.
Qual não foi minha surpresa quando fui alterar o cabelo do personagem e me deparei com uma gama infinita de tipos de cabeleira. Ou quase isso.
A tal brincadeira é traumatizante para quem tem um cabelo enroladinho, cheio de cachinho na cachola.
Só tem cabelo de índio, tijela, penteados de emo e punk.
Olha aí o preconceito correndo solto na brincadeira. E olha que nem sou afro-descendente. Sou uma boa mistura brasileira que me gerou um cabelo encaracolado.
É absurdo, mas ainda hoje, e num site de relacionamentos mundial, as pessoas não pensam num público amplo para seus produtos. Tudo é muito segmentado por aí... tem produto específico para tudo, e ao mesmo tempo há quem peque. E o público se perde com tanta oferta.
Enfim, quando eu aprender a ser programador de computadores, ou qualquer coisa do gênero, aí paro de encher o saco e crio o cabelo 'tipos ruim' na brincadeirinha.
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