segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A revolta do sistema digestivo

O corpo humano deveria aprender a ser mais educado com seu morador.

Sábado. Folga. Alegria. Passeio. Repouso.

Alegria? Passeio? Repouso?


Não é sempre bem assim. Comer um beirute frio, um creme de avelã, ou seja lá o que foi que mandei pra dentro, me custou meio final de semana de folga.

Após um alimento noturno que não aterrisou legal, acordar enjoado é normal, vá lá um "tudo bem". Mas aí o quadrúpede come frango à passarinho, super indicado nesse caso. Nem preciso dizer que não caiu lá muito bem. Calor, mexe remexe estômago, tomei um banho para ver se melhorava. Só fez piorar. Pressão despenca, tontura pega firme.

Reações desagradáveis do corpo começam a pipocar. Sinceramente, pra mim, antes dar um piriri do qual me livro com uma ida ao banheiro do que precisar chamar o Hugo. Mas às vezes acontece. E não é legal. Definitivamente não é legal.

Porém, depois da chuveirada, chamei o tal do "Huuuuuugo" uma vez. Achei que tinha acabado, melhorei um pouco, quase comemorei. Minutos depois, calafrios retornaram, o corpo amoleceu, tremedeira e suar frio. Não contente com a festa do Hugo, chamei o Raul.

"Rauuuullllll". Felizmente, depois do péssimo estar da tarde, tomei um chá com biscoito, comidinha de doente, e fiquei deveras bom. Mas uma canja no início da noite me revolveu o sistema digestivo e retomei as sensações de "aí, dona Morte, passa mais tarde".

Só mais um bota fora e muitos remédios. O fim da crise se aproximava. Não comi mais nada lembrando das sensações dantes descritas. Passar mal é muito mal.

Eis que o corpo me colocou de frente para uma outra forte emoção. Fome. Às 3h30. Madrugada alta e eu agradeci ao espírito do sujeito que inventou a bisnaguinha. Carboidrato sem perigo para noites de fome pós-passar-mal. Recomendo.

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